" E C O S "
Continuo no entanto a procurar-te
em todas as chagas do sol posto
e nas manhãs de um novo dia
Embalam-me ecos da tua voz
vindos do mar
num infinito redemoínho
de conchas e de algas
que me acariciam as mãos
em gestos ocultos de luar
Bem dentro do coração
uma quimera! um múrmúrio
talhados na dúvida da distância
Não me deixam vislumbrar
Nem os horizontes!
nem as flores!
nem as fontes!
E a saudade é uma ânsia
que a harpa do vento toca
numa sinfonia de orvalho
luiza caetano
sábado, maio 19, 2007
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