"VOZ DA ÁGUA"
Vem,
como a secreta voz da água
Sobre o Rio que te espera
de alegria incendiada
Se vieres
de madrugada
te espero à beira fonte
junto à seara do pão
Tanta fome!
Tanta sede!
Veste-te de branco
e
vem
rumor de pássaro breve
súbita rosa de mágoa
nevegada em alvas velas
aceno-te
como quem despe
um ritual de emoção
Rosa de água!
Rosa Pão!
luizacaetano
quinta-feira, maio 31, 2007
quarta-feira, maio 30, 2007
" O R G I A S "
"ORGIAS"
Entrar dentro de ti
como no mar,
Mergulhar-te
como se fosse a primeira vez,
viagar ao paraíso das algas!
dançar nas ondas !
ferir-me nas rochas!
no odor dos sargaços!
Depois...
da noite do dia
da orgia dos cansaços
me estenderei no fundo
do fundo mais profundo
de ti e de mim
e
beliscarei a vida
Luiza Caetano
Entrar dentro de ti
como no mar,
Mergulhar-te
como se fosse a primeira vez,
viagar ao paraíso das algas!
dançar nas ondas !
ferir-me nas rochas!
no odor dos sargaços!
Depois...
da noite do dia
da orgia dos cansaços
me estenderei no fundo
do fundo mais profundo
de ti e de mim
e
beliscarei a vida
Luiza Caetano
domingo, maio 27, 2007
HIPÓCRISIAS"
"HIPOCRISIAS"
São as facas do silêncio
hipócritamente organizado
Sédes
de sedes e lenços
acenos tecidos
nos muros
manchados de ignorância
São os obscuros
discursos,
É a virtual importância
Torre de Babel!
Fast food vulgarizado!
Exibição gratuíta!
Entrada grátis no Circo!
É o palhaço assassinado!
São as facas do silêncio
hipócritamente organizado
Sédes
de sedes e lenços
acenos tecidos
nos muros
manchados de ignorância
São os obscuros
discursos,
É a virtual importância
Torre de Babel!
Fast food vulgarizado!
Exibição gratuíta!
Entrada grátis no Circo!
É o palhaço assassinado!
sexta-feira, maio 25, 2007
" P O N T E"
*
*
*
" A PONTE"
A Lua
se mantém
altivamente atenta.
Enquantos os cães uivam!
Os lobos gritam famintos!
Os homens amam, matam
e mordem!
e
as crianças,
filhos de um Deus menor,
choram!
Felizmente,
que há luar
há amor e há amar
sulcando a ponte
que separa os homens
de Deus.
lc
*
*
*
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" A PONTE"
A Lua
se mantém
altivamente atenta.
Enquantos os cães uivam!
Os lobos gritam famintos!
Os homens amam, matam
e mordem!
e
as crianças,
filhos de um Deus menor,
choram!
Felizmente,
que há luar
há amor e há amar
sulcando a ponte
que separa os homens
de Deus.
lc
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quinta-feira, maio 24, 2007
"PÓ DE PALCO"
" PÓ DE PALCO "
Promiscuidades,
Assédios
nas salas e nos corredores
saudades!
carinhos!
e amores!
jurados
com tantos fervores,
perdidos
entre a luz e a sombra,
da vulgar alfombra
do querer,
Arte de representar!
Aplauso!
Palco
e
luzes!
Tirem-me deste filme!
Cruzes!
Por favor
dêem os motes
Me cegam os holofotes!
Ser ou não ser
eis a questão!
Os cavalos também se abatem...
Sheakespeare
tinha razão...
luizacaetano
Promiscuidades,
Assédios
nas salas e nos corredores
saudades!
carinhos!
e amores!
jurados
com tantos fervores,
perdidos
entre a luz e a sombra,
da vulgar alfombra
do querer,
Arte de representar!
Aplauso!
Palco
e
luzes!
Tirem-me deste filme!
Cruzes!
Por favor
dêem os motes
Me cegam os holofotes!
Ser ou não ser
eis a questão!
Os cavalos também se abatem...
Sheakespeare
tinha razão...
luizacaetano
quarta-feira, maio 23, 2007
" PALHAÇO"
" SORRISO DE PALHAÇO TRISTE"
Todos os dias
acontece!
um acidente!
um rasgão!
uma dor profunda
Uma esquina da vida
veio contra mim
e...
me
estrangulou!
me deixou sem ar!
sem chão e sem tecto!
Continuar o caminho!
eu tenho de seguir em frente
sem asas para voar
sem as mãos do carinho
sem os olhos para ver
continuar a ser!
carregando a dor do aborto
dum parto fora do tempo
dum Sol espencado e morto
Tenho de seguir em frente
contra o tempo
contra o vento
até contra o sentimento
ao encontro da Lua
da Lua cheia da vida
da vida cheia da morte
eu tenho de sorrir
mostrar o meu palhaço
continuar o espectáculo
Todos os dias
acontece!
um acidente!
um rasgão!
uma dor profunda
Uma esquina da vida
veio contra mim
e...
me
estrangulou!
me deixou sem ar!
sem chão e sem tecto!
Continuar o caminho!
eu tenho de seguir em frente
sem asas para voar
sem as mãos do carinho
sem os olhos para ver
continuar a ser!
carregando a dor do aborto
dum parto fora do tempo
dum Sol espencado e morto
Tenho de seguir em frente
contra o tempo
contra o vento
até contra o sentimento
ao encontro da Lua
da Lua cheia da vida
da vida cheia da morte
eu tenho de sorrir
mostrar o meu palhaço
continuar o espectáculo
"ENCONTROS"
"E N C O N T R O S"
Não te busquei...
Penso até,
que nem sequer te vi!
Sei que no meio da neblina
apenas te pressenti...
Eras uma flôr?
Eras um fruto?
Um Raio de Luz?
ou
talvez o Sol!
Não!
Eu não te busquei!
Apenas sei
que estavas lá!
Além,
no caminho das brumas!
na confluência dos Astros!
no encontro das águas!
Onde as energias
se libertam
e as forças ocultas
se degladiam .
Não te busquei, não!
Então,
Porque encontrei eu
esse maravilhoso alguém
no meio da multidão?
luizacaetano2006/11/01
Não te busquei...
Penso até,
que nem sequer te vi!
Sei que no meio da neblina
apenas te pressenti...
Eras uma flôr?
Eras um fruto?
Um Raio de Luz?
ou
talvez o Sol!
Não!
Eu não te busquei!
Apenas sei
que estavas lá!
Além,
no caminho das brumas!
na confluência dos Astros!
no encontro das águas!
Onde as energias
se libertam
e as forças ocultas
se degladiam .
Não te busquei, não!
Então,
Porque encontrei eu
esse maravilhoso alguém
no meio da multidão?
luizacaetano2006/11/01
terça-feira, maio 22, 2007
IMENSIDÃO FUGAZ DE UM INSTANTE
"IMENSIDÃO FUGAZ DE UM INsTANTE"
Faz-me nascer rosas nas mãos
em vez de lenços
Diz mais uma vez
que não são vãos
os ideais sonhados à tua imagem
Transporta-me
ao espaço da magia
onde naquele dia
meu barco aportou cansado da viagem
Apenas um gesto! um riso
flutuando imcessante
ou a
imensidão fugaz
de um istante
... rosas nas minhas mãos
em vez de lenços...
lc
Faz-me nascer rosas nas mãos
em vez de lenços
Diz mais uma vez
que não são vãos
os ideais sonhados à tua imagem
Transporta-me
ao espaço da magia
onde naquele dia
meu barco aportou cansado da viagem
Apenas um gesto! um riso
flutuando imcessante
ou a
imensidão fugaz
de um istante
... rosas nas minhas mãos
em vez de lenços...
lc
domingo, maio 20, 2007
"PALAVRAS MORDIDAS"
"PALAVRAS MORDIDAS"
Palavras
incompreendidas
mordidas uma a uma
ombro a ombro hesitantes
na constelação da bruma
a incerteza é uma adaga
de vários gumes
ferindo o rasto
dos peixes luminosos
os marinheiros
alçam as velas
e as velhas vestidas de negro
te aguardam
nas janelas brancas
cortinadas de vento
Porém a sombra duma ave
se recorta incerta
no horizonte
LuizaCaetano
Palavras
incompreendidas
mordidas uma a uma
ombro a ombro hesitantes
na constelação da bruma
a incerteza é uma adaga
de vários gumes
ferindo o rasto
dos peixes luminosos
os marinheiros
alçam as velas
e as velhas vestidas de negro
te aguardam
nas janelas brancas
cortinadas de vento
Porém a sombra duma ave
se recorta incerta
no horizonte
LuizaCaetano
"PALAVRAS MORDIDAS"
"PALAVRAS MORDIDAS"
Palavras
incompreendidas
mordidas uma a uma
ombro a ombro hesitantes
na constelação da bruma
a incerteza é uma adaga
de vários gumes
ferindo o rasto
dos peixes luminosos
os marinheiros
alçam as velas
e as velhas vestidas de negro
te aguardam
nas janelas brancas
cortinadas de vento
Porém a sombra duma ave
se recorta incerta
no horizonte
LuizaCaetano
Palavras
incompreendidas
mordidas uma a uma
ombro a ombro hesitantes
na constelação da bruma
a incerteza é uma adaga
de vários gumes
ferindo o rasto
dos peixes luminosos
os marinheiros
alçam as velas
e as velhas vestidas de negro
te aguardam
nas janelas brancas
cortinadas de vento
Porém a sombra duma ave
se recorta incerta
no horizonte
LuizaCaetano
sábado, maio 19, 2007
" E C O S"
" E C O S "
Continuo no entanto a procurar-te
em todas as chagas do sol posto
e nas manhãs de um novo dia
Embalam-me ecos da tua voz
vindos do mar
num infinito redemoínho
de conchas e de algas
que me acariciam as mãos
em gestos ocultos de luar
Bem dentro do coração
uma quimera! um múrmúrio
talhados na dúvida da distância
Não me deixam vislumbrar
Nem os horizontes!
nem as flores!
nem as fontes!
E a saudade é uma ânsia
que a harpa do vento toca
numa sinfonia de orvalho
luiza caetano
Continuo no entanto a procurar-te
em todas as chagas do sol posto
e nas manhãs de um novo dia
Embalam-me ecos da tua voz
vindos do mar
num infinito redemoínho
de conchas e de algas
que me acariciam as mãos
em gestos ocultos de luar
Bem dentro do coração
uma quimera! um múrmúrio
talhados na dúvida da distância
Não me deixam vislumbrar
Nem os horizontes!
nem as flores!
nem as fontes!
E a saudade é uma ânsia
que a harpa do vento toca
numa sinfonia de orvalho
luiza caetano
quarta-feira, maio 16, 2007
"ANTES QUE O VERÃO ACONTEÇA"
Sedenta de fantasia
e de amar
Eu queria Rosas,
música e champanhe
correndo como água
no afago da minha cintura
Antes que o
Verão aconteça
dentro das noites
de prata,
e
as gerbérias amarelas
floresçam de emoção
na tela de alguma
pintura...
Vem as manhãs acordar
desnudas de sono e de marta
Vem!
Antes que as caravelas
se façam ao mar...
Luiza Caetano
Sedenta de fantasia
e de amar
Eu queria Rosas,
música e champanhe
correndo como água
no afago da minha cintura
Antes que o
Verão aconteça
dentro das noites
de prata,
e
as gerbérias amarelas
floresçam de emoção
na tela de alguma
pintura...
Vem as manhãs acordar
desnudas de sono e de marta
Vem!
Antes que as caravelas
se façam ao mar...
Luiza Caetano
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