terça-feira, abril 24, 2007

Não!
não quero discutir
a cor do Amor
nem a cor do teu corpo amado

Também não quero esquecer
as horas de paixão devorando-nos
nem a raiva de um amor de séculos...

quero me consumir
nesse amor sem pudor
Júbilo!
Dádiva!
Inferno
ou Céu?

Altar das nossas preces
sangrando desejos
segredos
e mêdos

Teimaste em ser realidade
no meu secreto ancoradouro...

deixo a Luz
penetrar
nas frestas da minha saudade
como escamas de vidro
arranhando-me as entranhas

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