segunda-feira, abril 30, 2007
ABISMADAMENTE...
*
Chegou. Sentou. Limpou os óculos. Fumou um cigarro e olhou para dentro de fora de si - À sua volta havia um zumbido de vozes incaracterísticas e incolores - Em seu peito, uma dor estranha arranhando o vácuo. Um torpor meio indiferente como se nada mais lhe interessasse.
Doíam-lhe os sentimentos feitos de mil emoções. Acabara com a mais bela relação da sua vida . No entanto e, enquanto tudo se lhe ruía por dentro, à sua volta o mundo continuava pululante e ruidoso. Sua dor era invísivel para tantos outros que, quem sabe guardavam tesouros de amor nas entranhas.
Pensava: Como é que de repente tudo se tornou banal? Quase monótono? Como é que não fui capaz de manter a chama do encanto?
- quando as manhãs acordavam feitas de raios dourados e os caminhos tinham os cheiros do amor e os pássaros cantavam hinos vibrantes - Dentro dela crescia agora uma rosa murcha cujos espinhos lhe lascavam a alma. Como se o Sol tivesse deixado de brilhar e o tempo deixado de existir e os morangos já não fossem vermelhos...
As esquinas do tempo deixam cicatrizes, traços e matizes e Deus não nos deu remédio nem nos ensinou a esquecer. Que fazer se o abismo é uma fenda dolorosa! Uma via sacra que todos temos de percorrer? Nesta vida te é dado o vislumbre do paraíso onde te embebedas pelo cálice sagrado. Esse cálice que uma vez provado te leva aos píncaros duma emoção feliz com lágrimas, duma vertigem de eternos instantes únicos - tal como uma droga que a habituação faz tombar no abismo negro dos quotidianos desencantados.Tal como um viciado, que ainda espera voltar a vibrar com esse instante de Luz, ainda que nos escombros mais fundos desse abismo para onde todos os dias vai caíndo...ela espera ansiosamente a sua dose de encanto ! Algo dentro dela como um raiozinho de fascinação lhe sussurra
É PRIMAVERA! O Sol vai raiar sobre os morangos do teu contentamento Cabe-te a capacidade de saberes pintá-los de novo.
Inventa a cor!
Inventa o amor!
Reinventa-te!
lc
*
Chegou. Sentou. Limpou os óculos. Fumou um cigarro e olhou para dentro de fora de si - À sua volta havia um zumbido de vozes incaracterísticas e incolores - Em seu peito, uma dor estranha arranhando o vácuo. Um torpor meio indiferente como se nada mais lhe interessasse.
Doíam-lhe os sentimentos feitos de mil emoções. Acabara com a mais bela relação da sua vida . No entanto e, enquanto tudo se lhe ruía por dentro, à sua volta o mundo continuava pululante e ruidoso. Sua dor era invísivel para tantos outros que, quem sabe guardavam tesouros de amor nas entranhas.
Pensava: Como é que de repente tudo se tornou banal? Quase monótono? Como é que não fui capaz de manter a chama do encanto?
- quando as manhãs acordavam feitas de raios dourados e os caminhos tinham os cheiros do amor e os pássaros cantavam hinos vibrantes - Dentro dela crescia agora uma rosa murcha cujos espinhos lhe lascavam a alma. Como se o Sol tivesse deixado de brilhar e o tempo deixado de existir e os morangos já não fossem vermelhos...
As esquinas do tempo deixam cicatrizes, traços e matizes e Deus não nos deu remédio nem nos ensinou a esquecer. Que fazer se o abismo é uma fenda dolorosa! Uma via sacra que todos temos de percorrer? Nesta vida te é dado o vislumbre do paraíso onde te embebedas pelo cálice sagrado. Esse cálice que uma vez provado te leva aos píncaros duma emoção feliz com lágrimas, duma vertigem de eternos instantes únicos - tal como uma droga que a habituação faz tombar no abismo negro dos quotidianos desencantados.Tal como um viciado, que ainda espera voltar a vibrar com esse instante de Luz, ainda que nos escombros mais fundos desse abismo para onde todos os dias vai caíndo...ela espera ansiosamente a sua dose de encanto ! Algo dentro dela como um raiozinho de fascinação lhe sussurra
É PRIMAVERA! O Sol vai raiar sobre os morangos do teu contentamento Cabe-te a capacidade de saberes pintá-los de novo.
Inventa a cor!
Inventa o amor!
Reinventa-te!
lc
*
Etiquetas:
cada momento... uma eternidade
C R I S T A I S
"CRISTAIS"
Não vivi a realidade
do sonho que percorri
Os horizontes
nascem agora cansados
e as palavras
vulgarizadas
no ocaso das emoções
Já não vens para mim
com o coração alardo
nem eu te espero
com tal sensação
Começa a ser tarde demais
para brincar com a água
debaixo das mesmas fontes
Resta-nos cristalizar
momentos de gumes
acesos na noite
feita de eternos instantes
Antes que a fonte esgote!
Antes que o cristal quebre!
Antes das palavras banais!
lc
Não vivi a realidade
do sonho que percorri
Os horizontes
nascem agora cansados
e as palavras
vulgarizadas
no ocaso das emoções
Já não vens para mim
com o coração alardo
nem eu te espero
com tal sensação
Começa a ser tarde demais
para brincar com a água
debaixo das mesmas fontes
Resta-nos cristalizar
momentos de gumes
acesos na noite
feita de eternos instantes
Antes que a fonte esgote!
Antes que o cristal quebre!
Antes das palavras banais!
lc
domingo, abril 29, 2007
PALAVRAS SOLTAS
"PALAVRAS SOLTAS"
Solto
ao vento as palavras
pássaros
de asas libertas
não levam destino
nem rumo,
nem fumo
de pessoas certas
apenas a equação
o pulsar quotidiano
meu pássaro livre
e insano
coração de liberdade
minha voz sem mordaças
tribunal do meu sentir
campo de letras semeado
colhe-o em Paz, sem ameaças
Solto ao vento
o pensamento
porque
não aprendi
a fingir
lc
Solto
ao vento as palavras
pássaros
de asas libertas
não levam destino
nem rumo,
nem fumo
de pessoas certas
apenas a equação
o pulsar quotidiano
meu pássaro livre
e insano
coração de liberdade
minha voz sem mordaças
tribunal do meu sentir
campo de letras semeado
colhe-o em Paz, sem ameaças
Solto ao vento
o pensamento
porque
não aprendi
a fingir
lc
sábado, abril 28, 2007
OS PALHAÇOS MAL AMADOS
"OS PALHAÇOS MAL-AMADOS"
A gente se cruza!
a gente se usa
e
ás vezes se lambuza...
num laço de palavras
tantas vezes inconsequentes.
Uns pintam,
outros contam
histórias em versos
que remontam
ruídos visionários...
Bato no peito dos reversos
Mea Culpa! Mea Culpa!
de remorsos perfilhados.
De manhã sou um morango
trincado e suculento
à noite...cai o pano
no palco da minha farsa
palhaço sonolento
actuando pela calada
dos trilhos encruzilhados.
A gente se cruza!
A gente se usa!
às vezes, recusa
como
Palhaços mal-amados.
lc
A gente se cruza!
a gente se usa
e
ás vezes se lambuza...
num laço de palavras
tantas vezes inconsequentes.
Uns pintam,
outros contam
histórias em versos
que remontam
ruídos visionários...
Bato no peito dos reversos
Mea Culpa! Mea Culpa!
de remorsos perfilhados.
De manhã sou um morango
trincado e suculento
à noite...cai o pano
no palco da minha farsa
palhaço sonolento
actuando pela calada
dos trilhos encruzilhados.
A gente se cruza!
A gente se usa!
às vezes, recusa
como
Palhaços mal-amados.
lc
quinta-feira, abril 26, 2007
quarta-feira, abril 25, 2007
VENDILHÃO DE PALAVRAS
Vendilhão de palavras
e de sonhos!
Construtor de Templos!
Arquitecto da solidão!
Engenheiro de pontes sem cordas!
Fazedor de versos
inversos!
Domador de rimas
choradas!
Não!
Não acredites no Poeta
Bandarilheiro do Amor!
Vagabundo sem profissão!
Mestre de cerimónias
e de Dizer!
Solitário na multidão!
Ter ou não Ser
o Mito e a Razão
Se,
tem asas e não voa?
- Coração de pássaro emigrante!
Irmão!
Amigo!
ou
Amante
O Poeta
apenas
precisa te inventar
para te amar
e de sonhos!
Construtor de Templos!
Arquitecto da solidão!
Engenheiro de pontes sem cordas!
Fazedor de versos
inversos!
Domador de rimas
choradas!
Não!
Não acredites no Poeta
Bandarilheiro do Amor!
Vagabundo sem profissão!
Mestre de cerimónias
e de Dizer!
Solitário na multidão!
Ter ou não Ser
o Mito e a Razão
Se,
tem asas e não voa?
- Coração de pássaro emigrante!
Irmão!
Amigo!
ou
Amante
O Poeta
apenas
precisa te inventar
para te amar
DESENCANTO
"POEMA DO DESENCANTO"
Hoje
não teve festa
no adro do meu coração.
Os Santos não desfilaram
não houve procissão!
Nem fogos de artifício!
Os sorrisos
estavam desertos
escancaradamente
desencantados...
As árvores sem brisa
não bailaram no meu campo,
Nem o Mar
abraçou a areia
nas rochas da minha praia
Hoje
amanheceu cinzento
o dia na aldeia global
A banda não passou
tocando o hino da alegria.
Foi um dia
monótono, quase trivial...
E o poeta
que inventa cada dia,
se perdeu, esperando...
Talvez um encantamento
Uma chispa ou um sal
na cal da sua parede
Uma mancha de alegria
Um Sol que lhe matasse a sede.
Hoje
não teve festa
no adro do meu coração.
Os Santos não desfilaram
não houve procissão!
Nem fogos de artifício!
Os sorrisos
estavam desertos
escancaradamente
desencantados...
As árvores sem brisa
não bailaram no meu campo,
Nem o Mar
abraçou a areia
nas rochas da minha praia
Hoje
amanheceu cinzento
o dia na aldeia global
A banda não passou
tocando o hino da alegria.
Foi um dia
monótono, quase trivial...
E o poeta
que inventa cada dia,
se perdeu, esperando...
Talvez um encantamento
Uma chispa ou um sal
na cal da sua parede
Uma mancha de alegria
Um Sol que lhe matasse a sede.
UM DIA DE CADA VEZ
"UM DIA DE CADA VEZ"
Dia a Dia
Meu Amor!
Com palavras!
Com silêncios!
Teço
o manto
do encanto.
Invento a vida
Numa tela!
Numa cor!
na asa dum verso
que se fez dor,
Na cópula virgem
duma flor,
Dia - a - Dia
esse chicote
vergastado da saudade
um pilar que te suporte
um pensamento
uma morte
dia -a-dia
Meu Amor.
Dia a Dia
Meu Amor!
Com palavras!
Com silêncios!
Teço
o manto
do encanto.
Invento a vida
Numa tela!
Numa cor!
na asa dum verso
que se fez dor,
Na cópula virgem
duma flor,
Dia - a - Dia
esse chicote
vergastado da saudade
um pilar que te suporte
um pensamento
uma morte
dia -a-dia
Meu Amor.
UM MUNDO MELHOR
E
tu
por onde andas?
até aonde pensas ir?
Sabes,
que o mundo
lá fora
está a ruir?
Dá-me a tua mão,
Meu irmão!
inventemos
novas Primaveras
enquanto
os senhores
discutem entre si
o património de nós todos
e
se fazem favores
a meio de horrores...
Vem!
vamos constrir
outras Eras
outros Amores.
tu
por onde andas?
até aonde pensas ir?
Sabes,
que o mundo
lá fora
está a ruir?
Dá-me a tua mão,
Meu irmão!
inventemos
novas Primaveras
enquanto
os senhores
discutem entre si
o património de nós todos
e
se fazem favores
a meio de horrores...
Vem!
vamos constrir
outras Eras
outros Amores.
OLHA PARA MIM
"OLHA PARA MIM"
Olha para mim,
Amigo!
Olha-me bem nos olhos!
Dá-me
a tua mão!
Não, não a quero por favor!
Dá-ma com amor!
Aquele amor quase fraternidade
que a gente pode cruzar
com lealdade
Olha para mim!
Estamos tão distantes assim?
ou
poderemos construír uma ponte
feita de líames e de sonhos
e de esperanças
por um àmanhã melhor?
Então?
Espero o teu olhar!
Olha para mim,
Amigo!
Olha-me bem nos olhos!
Dá-me
a tua mão!
Não, não a quero por favor!
Dá-ma com amor!
Aquele amor quase fraternidade
que a gente pode cruzar
com lealdade
Olha para mim!
Estamos tão distantes assim?
ou
poderemos construír uma ponte
feita de líames e de sonhos
e de esperanças
por um àmanhã melhor?
Então?
Espero o teu olhar!
ERAM CRAVOS
BOM DIA
DO PAÍS DE ABRIL
«*«*«*«*«*«*«
"ERAM CRAVOS"
Eram cravos,
muitos cravos!
vermelhos de Paz
sem sangue!
Eram canções
fraternas!
o
Povo é quem mais ordena!
Eram os nossos corações!
Era a marcha pelas ruas
deste país em flôr!
Era a muralha caída
da ditadura! da dor!
Era um canto da alegria
liberto em cada peito!
Era a democracia,
conquistando o seu direito!
soldados e povo abraçados
armados com uma flor.
Era um país sem mordaça
acordando da noite escura!
Era o Sol ! Era a raça
sem fronteira colonial!
Era a Luz feita de favos!
Eram Cravos!
muitos cravos
neste novo Portugal!
25 de Abril 2007
(Memória da Revolução dos cravos
em 25 de Abril 1974)
luiza caetano
«*«*«*«*«*«*«*«
DO PAÍS DE ABRIL
«*«*«*«*«*«*«
"ERAM CRAVOS"
Eram cravos,
muitos cravos!
vermelhos de Paz
sem sangue!
Eram canções
fraternas!
o
Povo é quem mais ordena!
Eram os nossos corações!
Era a marcha pelas ruas
deste país em flôr!
Era a muralha caída
da ditadura! da dor!
Era um canto da alegria
liberto em cada peito!
Era a democracia,
conquistando o seu direito!
soldados e povo abraçados
armados com uma flor.
Era um país sem mordaça
acordando da noite escura!
Era o Sol ! Era a raça
sem fronteira colonial!
Era a Luz feita de favos!
Eram Cravos!
muitos cravos
neste novo Portugal!
25 de Abril 2007
(Memória da Revolução dos cravos
em 25 de Abril 1974)
luiza caetano
«*«*«*«*«*«*«*«
terça-feira, abril 24, 2007
FILHOS DO ACASO
FILHOS DO ACASO
Pedindo pão!
clamando da razão
sem razão
de serem e estarem
Renegadamente...
São filhos sem pais!
Netos sem Avós!
Vidas sem sentido!
São seres
ao sabor do mundo.
Um universo perdido
na Droga!
na prostuição!
cuspidos
e
ignorados
meio alienados!
Não
aos
FILHOS DO ACASO
também é minha luta
é que eles,
por acaso...
nem são
OS FILHOS DA PUTA
Pedindo pão!
clamando da razão
sem razão
de serem e estarem
Renegadamente...
São filhos sem pais!
Netos sem Avós!
Vidas sem sentido!
São seres
ao sabor do mundo.
Um universo perdido
na Droga!
na prostuição!
cuspidos
e
ignorados
meio alienados!
Não
aos
FILHOS DO ACASO
também é minha luta
é que eles,
por acaso...
nem são
OS FILHOS DA PUTA
"A B O R T O"
Imaculado o pano
cai a mancha
onde a culpa dói!
Também os restos
da sofrida paixão...
te corrói!
Será vida?
que vida?
Violada!
Sangrada!
Batida!
Vida?
Mil vezes negada!
outras mil, violada!
Depois do orgasmo...
o nada!
Imaculado o pano
sobre a culpa
dobrado
Sangue!
Malditas
as sementes
paridas!
Malditos
os ventres
do fruto próbido!
Maldito
o
porto do aborto
Desesperadamente!!!!
Imaculado o pano
cai a mancha
onde a culpa dói!
Também os restos
da sofrida paixão...
te corrói!
Será vida?
que vida?
Violada!
Sangrada!
Batida!
Vida?
Mil vezes negada!
outras mil, violada!
Depois do orgasmo...
o nada!
Imaculado o pano
sobre a culpa
dobrado
Sangue!
Malditas
as sementes
paridas!
Malditos
os ventres
do fruto próbido!
Maldito
o
porto do aborto
Desesperadamente!!!!
A B O R T O
21 Jan "A B O R T O"
Imaculado o pano
cai a mancha
onde a culpa dói!
Também os restos
da sofrida paixão...
te corrói!
Será vida?
que vida?
Violada!
Sangrada!
Batida!
Vida?
Mil vezes negada!
outras mil, violada!
Depois do orgasmo...
o nada!
Imaculado o pano
sobre a culpa
dobrado
Sangue!
Malditas
as sementes
paridas!
Malditos
os ventres
do fruto próbido!
Maldito
o
porto do aborto
Desesperadamente!!!!
Imaculado o pano
cai a mancha
onde a culpa dói!
Também os restos
da sofrida paixão...
te corrói!
Será vida?
que vida?
Violada!
Sangrada!
Batida!
Vida?
Mil vezes negada!
outras mil, violada!
Depois do orgasmo...
o nada!
Imaculado o pano
sobre a culpa
dobrado
Sangue!
Malditas
as sementes
paridas!
Malditos
os ventres
do fruto próbido!
Maldito
o
porto do aborto
Desesperadamente!!!!
ESTE MOMENTO
"ESTE MOMENTO"
O caminho?
eu faço!
as flôres?
eu colho!
O sonho?
eu alimento!
A vida?
eu curto!
Mas, o Amor?
Meu Deus !!
além do Teu divino
Amor imenso,
Apenas
as penas
do caminho
que nem sempre
venço ...
O caminho?
eu faço!
as flôres?
eu colho!
O sonho?
eu alimento!
A vida?
eu curto!
Mas, o Amor?
Meu Deus !!
além do Teu divino
Amor imenso,
Apenas
as penas
do caminho
que nem sempre
venço ...
MY DREAM
"MY DREAM"
Vou fugir para a Ilha!
Vou viver com Neruda!
Sentir o Mar
morrer a meus pés
e o Sol
todos os dias nos meus olhos.
Vou fugir para a Ilha,
plantar meus girassóis
e
aprender o voo dos pássaros.
Quando a noite chegar
desnuda de amor e mel
entre o silêncio dos sonhos
e os vislumbres de horizonte,
Riscarei de vermelhos
as fontes do meu poeta
entre uma Aleluia Erótica
e
um Bolero de Ravel.
Vou fugir para a Ilha!
Vou viver com Neruda!
Sentir o Mar
morrer a meus pés
e o Sol
todos os dias nos meus olhos.
Vou fugir para a Ilha,
plantar meus girassóis
e
aprender o voo dos pássaros.
Quando a noite chegar
desnuda de amor e mel
entre o silêncio dos sonhos
e os vislumbres de horizonte,
Riscarei de vermelhos
as fontes do meu poeta
entre uma Aleluia Erótica
e
um Bolero de Ravel.
U T O P I A S
U T O P I A S"
Pedaço a pedaço
me refaço,
Estátua de pedra
ofendida.
Os cães continuam ladrando
no céu da minha rua.
Em todos os caminhos
a viagem...
Tal como D. Quixote
luto contra os moínhos
em busca da utopia...
Rasgo no vento
as entranhas
com a espada de Lancelot.
Estátua de pedra ofendida
já não masturbo as flores
nem o orgasmo das rosas
nem na Tavola a magia...
da mesa que já não é redonda
Os Cavaleiros foram embora!
Os cães ladram lá fora!
Pedaço a pedaço
me refaço,
Estátua de pedra
ofendida.
Os cães continuam ladrando
no céu da minha rua.
Em todos os caminhos
a viagem...
Tal como D. Quixote
luto contra os moínhos
em busca da utopia...
Rasgo no vento
as entranhas
com a espada de Lancelot.
Estátua de pedra ofendida
já não masturbo as flores
nem o orgasmo das rosas
nem na Tavola a magia...
da mesa que já não é redonda
Os Cavaleiros foram embora!
Os cães ladram lá fora!
ROSAS ASSASSINADAS
"ROSAS ASSASSINADAS"
Os anjos
se perderam
no meu caminho.
suas asas mortas
jazem num chão de girassóis.
nas douradas nuvens
dos sonhos,
apenas a dor e o gume.
na memória
ainda o perfume
das rosas assassinadas.
Os anjos
se perderam
no meu caminho.
suas asas mortas
jazem num chão de girassóis.
nas douradas nuvens
dos sonhos,
apenas a dor e o gume.
na memória
ainda o perfume
das rosas assassinadas.
Não!
não quero discutir
a cor do Amor
nem a cor do teu corpo amado
Também não quero esquecer
as horas de paixão devorando-nos
nem a raiva de um amor de séculos...
quero me consumir
nesse amor sem pudor
Júbilo!
Dádiva!
Inferno
ou Céu?
Altar das nossas preces
sangrando desejos
segredos
e mêdos
Teimaste em ser realidade
no meu secreto ancoradouro...
deixo a Luz
penetrar
nas frestas da minha saudade
como escamas de vidro
arranhando-me as entranhas
não quero discutir
a cor do Amor
nem a cor do teu corpo amado
Também não quero esquecer
as horas de paixão devorando-nos
nem a raiva de um amor de séculos...
quero me consumir
nesse amor sem pudor
Júbilo!
Dádiva!
Inferno
ou Céu?
Altar das nossas preces
sangrando desejos
segredos
e mêdos
Teimaste em ser realidade
no meu secreto ancoradouro...
deixo a Luz
penetrar
nas frestas da minha saudade
como escamas de vidro
arranhando-me as entranhas
G E S T O S
"GESTOS"
A paleta do pintor,
traça uma linha
escreve uma cor
O coração impulsiona
a cabeça lhe ordena
traços, abraços Céus
Mares e Terras
mas... as Guerras?
A mão lhe condena
num puro gesto - o retém
o traço do poeta
não vai mais além...
A paleta do pintor,
traça uma linha
escreve uma cor
O coração impulsiona
a cabeça lhe ordena
traços, abraços Céus
Mares e Terras
mas... as Guerras?
A mão lhe condena
num puro gesto - o retém
o traço do poeta
não vai mais além...
COREOGRAFIA PARA UM REQUIEM
13/12/06 "COREOGRAFIA PARA UM REQUIEM"
Bailado negro ,
fantasia pura!
Vestido de acenar!
mordaça dura!
punhal de sangue!
Alma vazia!
Para além do mar,
uma canção de amor
sem alegria.
"Vou embora para Pasárgada
lá sou amiga do rei"
Adeus, adeus, até um dia!
Bailado negro ,
fantasia pura!
Vestido de acenar!
mordaça dura!
punhal de sangue!
Alma vazia!
Para além do mar,
uma canção de amor
sem alegria.
"Vou embora para Pasárgada
lá sou amiga do rei"
Adeus, adeus, até um dia!
QUANDO EU FOR EMBORA
"QUANDO EU FÔR EMBORA"
Apenas quero levar
uma réstea de Luar
que ilumine o caminho!
Lavar a face na fonte
do Arco Íris da vida
Vestir-me de anjo branco
de essência e de emoção
Um voo de ave rasgada
na demência do abraço
Quando eu for...
Um aceno sem regresso
na espessura do verso
na alma lascada do sexo...
Apenas quero levar
uma réstea de Luar
um naco do teu carinho
que me ilumine o caminho
luizacaetano
Apenas quero levar
uma réstea de Luar
que ilumine o caminho!
Lavar a face na fonte
do Arco Íris da vida
Vestir-me de anjo branco
de essência e de emoção
Um voo de ave rasgada
na demência do abraço
Quando eu for...
Um aceno sem regresso
na espessura do verso
na alma lascada do sexo...
Apenas quero levar
uma réstea de Luar
um naco do teu carinho
que me ilumine o caminho
luizacaetano
domingo, abril 22, 2007
PRESSÁGIOS
"PRESSÁGIOS"
Podia esperar
uma eternidade
feita de juras
e promessas...
Virar até o mundo
das avessas
para te encontrar
ah, Meu Amor
Mas o presságio
do tempo
despiu o encanto
dos meus olhos
encharcados
de espanto
Já não tenho tempo
nem pranto
apenas a vertigem
do instante
luizacaetano
Podia esperar
uma eternidade
feita de juras
e promessas...
Virar até o mundo
das avessas
para te encontrar
ah, Meu Amor
Mas o presságio
do tempo
despiu o encanto
dos meus olhos
encharcados
de espanto
Já não tenho tempo
nem pranto
apenas a vertigem
do instante
luizacaetano
quinta-feira, abril 19, 2007
Vendilhão de palavras
e de sonhos!
Construtor de Templos!
Arquitecto da solidão!
Engenheiro de pontes sem cordas!
Fazedor de versos
inversos!
Domador de rimas
choradas!
Não!
Não acredites no Poeta
Bandarilheiro do Amor!
Vagabundo sem profissão!
Mestre de cerimónias
e de Dizer!
Solitário na multidão!
Ter ou não Ser
o Mito e a Razão
Se,
tem asas e não voa?
- Coração de pássaro emigrante!
Irmão!
Amigo!
ou
Amante
O Poeta
apenas
precisa te inventar
para te amar
e de sonhos!
Construtor de Templos!
Arquitecto da solidão!
Engenheiro de pontes sem cordas!
Fazedor de versos
inversos!
Domador de rimas
choradas!
Não!
Não acredites no Poeta
Bandarilheiro do Amor!
Vagabundo sem profissão!
Mestre de cerimónias
e de Dizer!
Solitário na multidão!
Ter ou não Ser
o Mito e a Razão
Se,
tem asas e não voa?
- Coração de pássaro emigrante!
Irmão!
Amigo!
ou
Amante
O Poeta
apenas
precisa te inventar
para te amar
FARRAPOS DE RISOS"
Brinco
com farrapos de risos
enquanto te espero
na estrada ardente
do deserto...
apanhando cristais
nas franjas do vento.
Enquanto o tempo,
esse maldito tempo
corre veloz no calendário
do meu corpo.
Àmanhã... quem sabe,
virás com a madrugada
e
ao pôr-do-Sol
vingaremos o delírio
num céu
incomparávelmente estrelado.
Brinco
com farrapos de risos
enquanto te espero
na estrada ardente
do deserto...
apanhando cristais
nas franjas do vento.
Enquanto o tempo,
esse maldito tempo
corre veloz no calendário
do meu corpo.
Àmanhã... quem sabe,
virás com a madrugada
e
ao pôr-do-Sol
vingaremos o delírio
num céu
incomparávelmente estrelado.
Há um duelo permanente
entre a vida e a morte,
entre o Amor e o Esquecimento.
Um destino que dita a sorte,
caminho ... ou cruzamento?
Momento único nos Astros
onde as estrelas se encontram
e o Céu se bifurca para deixar
entrar os anjos...
Tempo de estrelas cadentes
e de fogos de Artífício,
de corpos semi carentes
e de almas encontradas!
Há um Campo de Milagres,
de festas e de romagens
Um caminho, um cruzamento
onde os Anjos brincam ao amor
entre a vida e a morte,
entre o Amor e o Esquecimento.
Um destino que dita a sorte,
caminho ... ou cruzamento?
Momento único nos Astros
onde as estrelas se encontram
e o Céu se bifurca para deixar
entrar os anjos...
Tempo de estrelas cadentes
e de fogos de Artífício,
de corpos semi carentes
e de almas encontradas!
Há um Campo de Milagres,
de festas e de romagens
Um caminho, um cruzamento
onde os Anjos brincam ao amor
AS MINHAS TELAS"
Te pintei os sonhos
em noites de encantamento,
em travessias oceanicas,
em mágicas caravelas,
Cargueiros e barcaças!
Te pintei
no Cais de todas as Chegadas
e
em todas as Partidas!
Te pintei
no Calendário
da minha vida
feita caminho de minas!
Campo de batalhas!
Mágica cama de sonhos!
Te Rezei
em meus Rosários,
Te inventei
em minhas Sinas.
Só não te pintei
as migalhas
porque
a elas me recusei
Te pintei os sonhos
em noites de encantamento,
em travessias oceanicas,
em mágicas caravelas,
Cargueiros e barcaças!
Te pintei
no Cais de todas as Chegadas
e
em todas as Partidas!
Te pintei
no Calendário
da minha vida
feita caminho de minas!
Campo de batalhas!
Mágica cama de sonhos!
Te Rezei
em meus Rosários,
Te inventei
em minhas Sinas.
Só não te pintei
as migalhas
porque
a elas me recusei
ÚLTIMO MOMENTO COM MINHA MÃE
Mãe,
contigo estou e vou
nessa caminho sem meta
Tuas vestes são a cruz
tua cama é um altar
teu corpo é um mártir
e, teu olhar...
Mãe!
Teu olhar
é um lampejo de vida!
é uma mortalha ferida!
é um trilho sem esperança!
Há um esgaçar de sorriso
na fímbria da tua boca
é um Adeus cricificado
algemado na saudade
dum àmanhã sem futuro.
Sobes no tempo o último degrau
do mais infinito silêncio
a tua boca é um grito
quebrado no teu/meu peito
Mãe,
minha Mãe
que já recusas as palavras
nas mãos caídas sem luta
no hematoma do teu corpo
dóiem as chagas da dôr
as saudades e o amor
o Adeus sem retorno
Mãe,
Minha mãe!
Prisioneira
sem celas
Mártir e quase santa
choras a Primavera
que a vida que nem foi tanta
é agora... derradeira
Mãe,
Minha querida mãe,
Olha o anjo que te abraça
Olha a cruz que te embaça
e, vais mãe...
para além
onde o meu olhar
já não te alcança...
Através da vidraça
teu olhar
esbaça,
Mãe
Mãe,
contigo estou e vou
nessa caminho sem meta
Tuas vestes são a cruz
tua cama é um altar
teu corpo é um mártir
e, teu olhar...
Mãe!
Teu olhar
é um lampejo de vida!
é uma mortalha ferida!
é um trilho sem esperança!
Há um esgaçar de sorriso
na fímbria da tua boca
é um Adeus cricificado
algemado na saudade
dum àmanhã sem futuro.
Sobes no tempo o último degrau
do mais infinito silêncio
a tua boca é um grito
quebrado no teu/meu peito
Mãe,
minha Mãe
que já recusas as palavras
nas mãos caídas sem luta
no hematoma do teu corpo
dóiem as chagas da dôr
as saudades e o amor
o Adeus sem retorno
Mãe,
Minha mãe!
Prisioneira
sem celas
Mártir e quase santa
choras a Primavera
que a vida que nem foi tanta
é agora... derradeira
Mãe,
Minha querida mãe,
Olha o anjo que te abraça
Olha a cruz que te embaça
e, vais mãe...
para além
onde o meu olhar
já não te alcança...
Através da vidraça
teu olhar
esbaça,
Mãe
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ÚLTIMO MOMENTO COM MINHA MÃE
segunda-feira, abril 16, 2007
Se
ao menos
o Sol viesse
iluminar a sombra
das nuvens,
Desenhar
espaços
onde caibam
teus abraços?
Esboçar
razões
para a ausência
Se ao menos
um esquecimento
me varresse
a memória...
Se ao menos
fosse diferente
a distância
que mede a gente
entre o riso
e o sono
um esgar de abandono
Se ao menos
da raíz
colhesse semente
ou folha
ou emoção
e o Sol
viesse iluminar
a sombra
neste coração
ao menos
o Sol viesse
iluminar a sombra
das nuvens,
Desenhar
espaços
onde caibam
teus abraços?
Esboçar
razões
para a ausência
Se ao menos
um esquecimento
me varresse
a memória...
Se ao menos
fosse diferente
a distância
que mede a gente
entre o riso
e o sono
um esgar de abandono
Se ao menos
da raíz
colhesse semente
ou folha
ou emoção
e o Sol
viesse iluminar
a sombra
neste coração
Será
que os diamantes são eternos?
e
as pérolas?
essas
que me deste
em cada dia?
das quais
fiz o colar
que
enfeita meu coração?
Prefiro
as pérolas
aos diamantes,
porque estes
já todos os amantes
trocaram.
Me alimento de pérolas
únicas!
brilhantes!
plenas de Luz!
Habito-me
em cada uma!
escavo a mina...
e sempre encontro
Luz lá ao fundo
Pérola - a - pérola...
Tenho o mais BELO COLAR DO MUNDO!
que os diamantes são eternos?
e
as pérolas?
essas
que me deste
em cada dia?
das quais
fiz o colar
que
enfeita meu coração?
Prefiro
as pérolas
aos diamantes,
porque estes
já todos os amantes
trocaram.
Me alimento de pérolas
únicas!
brilhantes!
plenas de Luz!
Habito-me
em cada uma!
escavo a mina...
e sempre encontro
Luz lá ao fundo
Pérola - a - pérola...
Tenho o mais BELO COLAR DO MUNDO!
"CANÇÃO TRISTE DE MADRUGAR"
De
madrugada adormeci
com
vontade de morrer.
Sonhei
com um
barco negro
na praia
dos sonhos vãos...
Não havia
Porto nem cais
e a névoa
não te vislumbrava...
Bailava
na crista das ondas,
O barco
prenhe de esperança
Era um sonho!
Era uma dança!
Era
o
Cais da esperança...
De
madrugada adormeci
com vontade de morrer...
De
madrugada adormeci
com
vontade de morrer.
Sonhei
com um
barco negro
na praia
dos sonhos vãos...
Não havia
Porto nem cais
e a névoa
não te vislumbrava...
Bailava
na crista das ondas,
O barco
prenhe de esperança
Era um sonho!
Era uma dança!
Era
o
Cais da esperança...
De
madrugada adormeci
com vontade de morrer...
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CANÇÃO TRISTE DE MADRUGAR
Será que já é tarde?
Agora
que as Primaveras
extemporaneamente
se revelaram?
Será,
que o trigo amadureceu
ao Sol do Alentejo
enquanto
eu me esquecia
das papoias vermelhas
que
estavam por desabrochar?
Enquanto
meus olhos
só tinham olhos pró Mar
num pressentimento
de distãncias?
Será que já é tarde?
Tarde!
Sim muito tarde
para ceifar as papoilas!
Para aquietar os Deuses
Agora
que as Primaveras
extemporaneamente
se revelaram?
Será,
que o trigo amadureceu
ao Sol do Alentejo
enquanto
eu me esquecia
das papoias vermelhas
que
estavam por desabrochar?
Enquanto
meus olhos
só tinham olhos pró Mar
num pressentimento
de distãncias?
Será que já é tarde?
Tarde!
Sim muito tarde
para ceifar as papoilas!
Para aquietar os Deuses
"IMPÉRIO DO SOL"
Se,
O SOL
quando nasce é para todos...
Porque
nasce tantas vezes
toldado de nuvens e de balas?
De morte e de dôr?
O Sol
devia ser
um Astro de Amor!
Um sinal de Deus!
Porquê
os Homens
o
pintam
com essa côr do horror?
Gosto de ferir meu olhar
nesse Sol
Aquecer a minh`Alma
e
poder sonhar
que àmanhã
Ele brilhará
num mundo
de PAZ E AMOR
Ele
fará de nosso mundo
um
verdadeiro
IMPÉRIO DO SOL
Se,
O SOL
quando nasce é para todos...
Porque
nasce tantas vezes
toldado de nuvens e de balas?
De morte e de dôr?
O Sol
devia ser
um Astro de Amor!
Um sinal de Deus!
Porquê
os Homens
o
pintam
com essa côr do horror?
Gosto de ferir meu olhar
nesse Sol
Aquecer a minh`Alma
e
poder sonhar
que àmanhã
Ele brilhará
num mundo
de PAZ E AMOR
Ele
fará de nosso mundo
um
verdadeiro
IMPÉRIO DO SOL
Calendário do tempo
Meu Amor,
Nosso cais de encontro
é um labirinto de partidas...
Chegaste tarde demais
na bússola do meu tempo,
no ancoradouro
do meu carinho,
e
na geografia do meu corpo,
há sempre um cais vazio
à tua espera,
e um velho calendário
marcando uma data antiga.
Porque
Partes sempre
antes de chegares
Luiza Caetano
Meu Amor,
Nosso cais de encontro
é um labirinto de partidas...
Chegaste tarde demais
na bússola do meu tempo,
no ancoradouro
do meu carinho,
e
na geografia do meu corpo,
há sempre um cais vazio
à tua espera,
e um velho calendário
marcando uma data antiga.
Porque
Partes sempre
antes de chegares
Luiza Caetano
VOLTAR A SONHAR
Daria tudo por um retorno ao sonho
Teimaste
em ser realidade
me ancoraste em tuas águas profundas
Não!
não quero discutir
a côr do Amor
nem a cor do teu corpo amado
Que importa... o que importa?
se
também não quero
esquecer
as horas de paixão
devorando-nos
com uma raiva ou um amor de séculos
nosso amor sem pudor
é
Júbilo!
Dádiva!
Inferno!
Céu!
altar das nossas preces
Que importa... o que importa?
se em
ti
eu fico tão ardente! tão contente!
rebento os segredos,
esqueço
meus medos
e
deixo a LUZ
entrar
Que importa... o que importa
meu amor,
se
o mais difícil
é viver
com escamas de vidro
nas entranhas?
Sabes?
daria tudo por um retorno ao sonho
Meu sonho és TU !
Daria tudo por um retorno ao sonho
Teimaste
em ser realidade
me ancoraste em tuas águas profundas
Não!
não quero discutir
a côr do Amor
nem a cor do teu corpo amado
Que importa... o que importa?
se
também não quero
esquecer
as horas de paixão
devorando-nos
com uma raiva ou um amor de séculos
nosso amor sem pudor
é
Júbilo!
Dádiva!
Inferno!
Céu!
altar das nossas preces
Que importa... o que importa?
se em
ti
eu fico tão ardente! tão contente!
rebento os segredos,
esqueço
meus medos
e
deixo a LUZ
entrar
Que importa... o que importa
meu amor,
se
o mais difícil
é viver
com escamas de vidro
nas entranhas?
Sabes?
daria tudo por um retorno ao sonho
Meu sonho és TU !
"A MINHA TELA DE HOJE"
Desenho
um Sol Amarelo
sob um Céu Vermelho
rasgo-o de gaivotas
e
de Amor
- Meu Amor!
Pinto-o
de emoção,
Meu Coração
de
vermelho
apaixonado!
Sou um peixe!
Uma Ave!
Uma onda!
às vezes
um náufrago
em busca do seu Farol
tão distante
como os mares de Cabral
Espero!
Desespero!
entre o doce e o sal
correndo em minhas veias.
Te
aprisiono
nos dedos do vento
aliança - sentimento...
Desenho um Sol Amarelo
no meu Céu
de incertezas
onde as gaivotas
esvoaçam
esperanças vermelhas
Desenho
um Sol Amarelo
sob um Céu Vermelho
rasgo-o de gaivotas
e
de Amor
- Meu Amor!
Pinto-o
de emoção,
Meu Coração
de
vermelho
apaixonado!
Sou um peixe!
Uma Ave!
Uma onda!
às vezes
um náufrago
em busca do seu Farol
tão distante
como os mares de Cabral
Espero!
Desespero!
entre o doce e o sal
correndo em minhas veias.
Te
aprisiono
nos dedos do vento
aliança - sentimento...
Desenho um Sol Amarelo
no meu Céu
de incertezas
onde as gaivotas
esvoaçam
esperanças vermelhas
HOJE EU TE OFEREÇO O S O L
Ele
nasce primeiro deste lado!
Nasce vermelho,
e radioso!
acordando
os caracóis
de um ser enamorado!
Seca o orvalho e a seiva...
enchendo a terra de odores...
Subindo no horizonte
até aos trópicos,
baila no Céu
da Serra do Malboro!
Brinca nos teus lábios
um sorriso
acordando o dia...
Hoje,
eu te ofereço
Esse Sol universal
radioso e belo
como um alvorecer!
na plenitude vermelha
de um parto ensanguentado!
To ofereço
Amiga Querida
porque primeiro
Esse Sol
nasce em Portugal!
Ele
nasce primeiro deste lado!
Nasce vermelho,
e radioso!
acordando
os caracóis
de um ser enamorado!
Seca o orvalho e a seiva...
enchendo a terra de odores...
Subindo no horizonte
até aos trópicos,
baila no Céu
da Serra do Malboro!
Brinca nos teus lábios
um sorriso
acordando o dia...
Hoje,
eu te ofereço
Esse Sol universal
radioso e belo
como um alvorecer!
na plenitude vermelha
de um parto ensanguentado!
To ofereço
Amiga Querida
porque primeiro
Esse Sol
nasce em Portugal!
Gosto do MAR CANTADO
Invento quando a voz cala
o voo duma gaivota
riscando a praia de gritos
porque
eu gosto do MAR CANTADO
vivo! palpitante e bravio
rugido original indomado!
AH, SIM
Gosto do MAR CANTADO
Suas ondas são sempre novas
bailando em cada dia
sempre um cheiro renovado
eu gosto do MAR CANTADO
Te amo, invento e sonho
nunca te substituíndo
tenho asas... sou alado
Gosto do MAR CANTADO
Invento quando a voz cala
o voo duma gaivota
riscando a praia de gritos
porque
eu gosto do MAR CANTADO
vivo! palpitante e bravio
rugido original indomado!
AH, SIM
Gosto do MAR CANTADO
Suas ondas são sempre novas
bailando em cada dia
sempre um cheiro renovado
eu gosto do MAR CANTADO
Te amo, invento e sonho
nunca te substituíndo
tenho asas... sou alado
Gosto do MAR CANTADO
domingo, abril 15, 2007

MÁSCARA DE CARNAVAL
26/02/06

Minha máscara
tem sinal não!
Quem disse que carnaval
era tempo de folia?
Verdade?
Está escrito... Aonde?
Tenho mesmo que desbundar por aí?
Escancarar meu sorriso de fingir?
Pular! Dançar?
Desfilar a bunda no talho da multidão?
Me narcotizar
para mostrar
e aguentar a parada?
Me exibir até á exaustão
para aparecer na televisão?
Não!
Eu Nãooooooooooooooo!
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